quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Sistema Integrado de Rastreamento



     Até alguns anos atrás, quando o motorista cruzava os portões da transportadora a saída com os caminhões, ele se tornava a pessoa mais importante da empresa, tanto o veículo quanto a carga ficavam em suas mãos. Todavia a necessidade de uma gestão logística mais eficiente aliada o crescente número de roubo de cargas no Brasil obrigou o mercado de transportadores a aprimorar suas ferramentas de gestão. Nesse contexto, transportadores e operadores logístico tem que envestir em uma forma segura da carga chegar ao seu destino em tempo hábil e de forma completa, surge daí a emergencia os sistemas integrados de rastreamento.

É a tecnologia para controlar a movimentação dos veículos no tranporte de cargas, de modo  aumentar a segurança e a eficiência na utilização da frota. Em geral, cada veículo é equipado com um módulo eletronico que inclui um receptor de GPS e um dispositivo de comunicação, que permite a troca de mensagens entre os veículos e uma Central de Controle. Entre as tecnologias utilizadas nos mercados.

Bloqueadores são os dispositivos de segurança que permitem o bloqueio do veículo á distância util.izando um pager embarcado no veículo. A estrutura de antenas que geram os sinais é, na maioria das vezes, de reposabilidade das operadoras de pager.

O rastreadores de veículo incorpora inúmeras possibilidades de uso, e há opções de diferentes sistemas com os quais o usuário pode contar. Há desde exemplos voltados principalmente para o controle de itinerários de caminhões até sistemas recomendados ára quem quer monitorar os passeios do carro novo. 

GPS + celular: localiza via GPS conforme descrito e transmite as infomações de coodenadas por um telefone embarcado no veículo .

GPS + Rádio: Localiza via GPS conforme descrito e transmite as informações de coodenadas por um rádio transmissos embarcados no veículo.

No GPS + Satélite: nesta opção, a transmissão de sinais pode ocorrer, por exemplo, a cada minuto, por causa do baixo custo da comunicação via satélite.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O Rastreamento de Frota e Otimização da Cadeia de Suprimentos.


    


"É bastante utilizado para evitar roubos de frotas, são normais os roubos de veículos de variados tipos de carga."


Não tenham dúvidas: da mesma forma que os sistemas de transporte, os ladrões também se se sofisticam. Assim, não é apenas o valor agregado que define o valor e a conseqüente cobiça por uma determinada carga: um caminhão com celulares pode ter tanto valor quanto um outro com computadores servidores de última geração. Entretanto, para os primeiros existe uma relativa facilidade de receptação, o que já não ocorre no segundo caso, sendo o risco de roubo bem maior, nesse exemplo, para os telefones. Daí que, hoje se encontram quadrilhas especializadas tanto em espécies de carga (eletrônicos, carnes, gás...), quanto em tipos de empresas (uma das grandes redes varejistas, por exemplo).O fato é que, há alguns anos atrás, havia poucos recursos que possibilitassem uma relativa segurança aos veículos transportadores e seus carregamentos, dentre eles as viagens em comboio, a escolha de rotas mais seguras (quando possível) e o acompanhamento por escolta armada. Embora esses métodos ainda sejam utilizados, existem, hoje, os sistemas de rastreamento eletrônico que, utilizados isoladamente, ou em conjunto com aquelas medidas, representam um novo e revolucionário estágio para a segurança das frotas terrestres, tanto em rodovias quanto em ferrovias.

Esses sistemas, compostos, basicamente, por um GPS (Global Position System), que fornece a posição do veículo, e por um subsistema de comunicações, que informa a posição obtida com o GPS ao centro de controle, possibilitam o acompanhamento, em tempo real, de toda a frota.

Dentre os mais sofisticados, existem aqueles cuja comunicação é realizada por meio de satélite, Nextel e/ou GSM (celular), este último, mostrado na figura abaixo.

O rastreamento possibilita que se monitore, minuto a minuto, se necessário ou desejável (podendo este intervalo variar para outros valores: 10 em 10 minutos, hora em hora, etc.) a posição, precisa, de qualquer veículo (desde grandes “carretas”, até pequenas motocicletas). O sistema disponibiliza a informação da localização de forma visual, mostrando, em um mapa, o ponto que representa o veículo e/ou de forma descritiva, fornecendo o endereço da rua, avenida, ou rodovia, com o respectivo número ou quilômetro.

No caso da Logikos, utilizando as imagens de satélite do Google, a empresa desenvolveu um sistema que acompanha, visualmente e em tempo real, a trajetória dos veículos rastreados, nas cidades cobertas pelo sistema Google Earth. Assim, é possível identificar na tela do sistema (vide imagem abaixo), não apenas o deslocamento dos veículos, mas também a localização exata do mesmo; traçar, sobre a foto, as rotas percorridas, bem como apresentar informações adicionais como, por exemplo, a rua e número onde o veículo se encontra, e sua velocidade.

Além disso, o motorista do veículo rastreado dispõe de um teclado numérico ou alfa-numérico, a bordo, o que lhe permite a comunicação confiável com a empresa, que pode ser efetuada por meio de senhas pré-combinadas. Desse modo, caso ele venha a ser forçado a parar o caminhão e não tenha adotado os procedimentos previstos, um alarme soará e a empresa poderá tomar medidas de proteção, desde interrogação do motorista e trancamento do baú, até a parada total.
É importante que se diga que os sistemas de rastreamento não se restringem a, unicamente, fornecer a localização do veículo. Na realidade, essa facilidade representa, hoje, uma pequena porcentagem de suas reais capacidades. De fato, sua utilização é bem mais ampla, permitindo, um controle, praticamente absoluto, da frota.
Segundo Nelson Sousa, diretor da Logikos, uma das empresas mais eficientes e inovadoras do mercado, o sistema oferece muito mais que simples rastreio e tem como foco a otimização da frota e o aumento da eficiência das equipes. Desse modo, ele possibilita a seus clientes um serviço completo de gestão e acompanhamento da performance logística das frotas, onde se destacam:
- a mencionada segurança da frota, onde se inclui ativação de “campo de força”, “botão de pânico” e visualização de ocorrências;
- diminuição da quilometragem rodada, verificando-se a diminuição de ocorrência de desvios de rota, a avaliação comparativa da quilometragem rodada e o acompanhamento da execução da rota;
- aumento da eficiência das equipes de campo, possibilitando o controle rigoroso do tempo de execução das tarefas, fim dos compromissos pessoais utilizando o carro e eliminação de horas extras;
- racionalização do modo de direção e identificação, com uma diminuição drástica do tempo de direção fora do regime econômico; e
- ataque às discrepâncias operacionais e às fraudes, onde é disponibilizada uma análise do deslocamento do início e fim de dia.
O sistema possibilita, inclusive, a emissão de uma série de minuciosos relatórios, os quais permitem aferir: distância percorrida por faixa de velocidade, tempo por faixa de velocidade, tempo de ociosidade e tempo de plataforma (período em que ficou parado, descarregando), entre outros.
Além disso, ele assegura um meticuloso planejamento e monitoração, onde são disponibilizados a análise da execução do roteiro (em tempo real), os pontos visitados e os não visitados, as paradas fora do roteiro, e situações atuais dentro dos períodos de interesse.


Um dado relevante, no que se refere a furtos e assaltos, é que o simples conhecimento, a percepção de que o sistema de rastreamento está instalado, inibe, automaticamente, a grande maioria dos furtos (o que gera, a redução no preço dos seguros, ou até, dependendo do valor e tipo da carga, a exigência da Seguradora pela sua instalação).
Um exemplo interessante é o de uma empresa em que havia, com certa freqüência, registros de roubo. Optando pela instalação sigilosa do equipamento de rastreio (em que apenas alguns membros da empresa tinham conhecimento, mas não o motorista) descobriu-se que o próprio motorista vendia parte da carga, em combinação com o comprador “legal”, que então atuava, também, como receptador. Para justificar o desaparecimento dos respectivos volumes, ele, simplesmente, efetuava uma passagem por uma favela, e dizia que tinha sido forçado a isso por assaltantes. Ao ser analisado o respectivo histórico de tráfego, verificou-se que havia um excessivo tempo para descarga no “cliente/comparsa” e que, na realidade, ele entrava na favela, mas nem chegava a parar o caminhão.
Todo esse levantamento, só foi possível pelo rastreamento eletrônico e seria, praticamente, impossível de ser detectado por qualquer outro meio.